Capribom apresenta resultados de operação experimental do Abatedouro Frigorífico do Cariri

Capribom apresenta resultados de operação experimental do Abatedouro Frigorífico do Cariri

A Cooperativa dos Produtores Rurais de Monteiro (Capribom) está dando os primeiros passos rumo a uma importante conquista para os pecuaristas da região: a operacionalização do Abatedouro Frigorífico do Cariri. No último sábado, a cooperativa apresentou os cortes de caprinos, ovinos e suínos beneficiados pelo primeiro abate experimental, realizado na semana passada. A expectativa é de que o abatedouro seja oficialmente inaugurado em até seis meses.

Dirigentes, cooperados e autoridades locais participaram do evento, realizado no auditório da Capribom. Entre os presentes estavam: o presidente da cooperativa, Fabrício Sousa; o diretor Rubens Remígio; o superintendente do Sistema OCB/PB, Pedro D’Albuquerque; a prefeita de Monteiro, Anna Lorena Farias; o ex-deputado estadual Carlos Batinga; e a representante do Senar,  Andréa Sousa.

O superintendente do Sistema OCB/PB, Pedro D’Albuquerque, destacou a importância da atuação da cooperativa para a economia local e organização dos produtores da região. “De uma maneira geral, a gente fica muito feliz com os resultados da Capribom, que hoje é a maior cooperativa agropecuária da Paraíba. Ela chegou a este patamar graças à liderança que aqui está, atuando com gestores competentes e, principalmente, a confiança que os produtores têm nesta gestão de alta capacidade que traz estes importantes resultados”, afirmou.

Segundo o diretor da Capribom, Rubens Remígio, o período de operação experimental do abatedouro deve durar seis meses, com abates realizados a cada 15 dias. Ao longo deste período, será possível mensurar os custos de produção e definir os valores de comercialização dos produtos para o mercado. 

“A gente trabalhou com 10 animais neste primeiro experimento. A ideia é ir aumentando até atingir a capacidade de 100 animais por dia. Este é o ponto de equilíbrio para a gente saber quanto se consome de água, energia, de quantos funcionários precisa, quanto vai gastar com higienização e outras despesas para calcular custo de produção e o resultado da comercialização. Aí chega ao ponto da inauguração do abatedouro”, explicou. 

Ele contou, ainda, que grandes redes de supermercado já demonstram interesse em adquirir os produtos futuramente. Por conta desta procura, a cooperativa também já trabalha para obter o registro do Serviço de Inspeção Estadual (SIE) para comercialização dos produtos. “Estamos buscando a certificação porque sem ela a gente não vai a lugar nenhum. O abatedouro também já está com a parte ambiental toda pronta. 

Segundo o dirigente, quando estiver em funcionamento, o estabelecimento beneficiará produtores de toda a Paraíba e da região do Pajeú de Pernambuco. “Os produtores da agricultura familiar vão ter preferência, mas vamos trabalhar também com produtores que têm um potencial grande para dar sustentabilidade”, afirmou.